Desde o inicio de 2018 o uso de serviços ilegais para transmissão de canais de TV (principalmente canais fechados) tem crescido cada vez mais. Um fato é que assinatura de TV à cabo nunca foi barata e com a popularização da IPTV, milhares de pessoas viram nessa tecnologia a chance de ter uma alternativa barata aos serviços oferecidos pelas grandes empresas de TV.
Segue o indice para lhe ajudar a localizar-se!
É nítida que essa popularização do IPTV não teve só pontos positivos, infelizmente também usam dessa tecnologia para propagar a pirataria distribuindo além dos canais fechados, centenas de filmes e séries de plataformas de streaming como a Netflix, Globo Play, Telecine Play, HBO Max, e outras grandes plattaformas de streaming. Com isso, muito se tem discutido se a causa maior desse aumento na distribuição de conteúdos digitais de forma ilegal não tenham a ver com os custos elevados da TV a cabo, o que de fato faz sentido – Se os serviços fossem baratos a ponto de se igualar às opcções ilegais (ou pelo menos um valor aproximado), muita gente com certesa não iria se arriscar assinando IPTV Pirata.
IPTV e o combate a pirataria
Não existe uma garantia de que tornar o serviço de TV à cabo mais barato para ser acessível a um número maior de de pessoas vá acabar com a pirataria, mas isso seria interessante e no mínimo iria diminuir bastante esse tipo de consumo pirata. Atitudes poderiam ser tomadas para testar essa teoria não é mesmo?
Desde 2019 / 2020 isso vem sido discutido e começou a ser implementado por grandes empresas do Brasil, como as grandes provedoras de telefonia móvel (Vivo e Claro).
Onde entra esse IPTV da VIVO?
A VIVO lançou seu proprio “sistema de IPTV” denominado VivoPlay, que inicialmente contava apenas com alguns conteúdos degitais, mas que em 2022 ja cresceu bastante, ja contamos com vários canais de TV por assinatura. A Vivo comercializa dois planos do Vivo Play App: Inicial, com 30 canais, e Estendido, com 70 emissoras. Os preços mensais são de R$ 29,90 e R$ 49,90, respectivamente, e a operadora permite que o cliente utilize o mesmo login de acesso para até 10 dispositivos, com o máximo de três transmissões simultâneas.
Tudo parece bom, mas existem alguns pontos negativos também. Entre eles, é que a contratação do Vivo Play App está restrita aos clientes de telefonia móvel com plano controle ou pós-pago. O que acaba afastando usuários de outras operadoras, quem usa apenas a banda larga Vivo Fibra ou tem pacote pré-pago, por exemplo.
O outro ponto negativo é que nenhum dos planos do Vivo Play App incluem canais da Globo, como SporTV, Globonews, Multishow, GNT, entre outros. Essas emissoras estão disponíveis apenas no serviço de TV por assinatura convencional da operadora.
Quem quiser assistir às emissoras do grupo Globo ou outros canais lineares precisa apelar para outros serviços, visto que o Vivo Play App não permite a contratação de pacotes adicionais. Na minha opinião, seria mais cômodo ter a opção de incluir extras e reunir tudo em um único app; quem quiser assistir GNT, por exemplo, terá que assinar o GloboPlay+ canais ao vivo e trocar de aplicativo.
Encerramento do assunto
Embora a ideia de diminuir o pirataria na teoria seja ótima, na prática não é bem assim. No fundo o que parece é que as grandes plataformas de streaming querem apenas evitar que terceiros lucrem com alternativas baratas, mas que ainda assim, oferecem serviços semelhantes mais caros por estarem de forma “legal”. Contudo, o IPTV pirata está longe de acabar, principalmente enquanto essa prática for tão comumente escancarada. Mas, e você? Concorda com o enredo dessde tópico? Estando de acordo ou não, na sua opinião, o que deveria ser feito para combater a pirataria de forma eficaz?